jeudi 2 avril 2009
samedi 14 mars 2009
outra coisa que tem me incomodado um tanto
é a minha vontade de chegar e dizer, e não me importar com a resposta, apesar de eu saber que eu também tenho pontos fracos, sou um acumulado de pontos fracos, tudo me dói, mas eu gostaria de dizer mesmo assim, mesmo sabendo que a réplica poderia me quebrar em duas: mas o que é que você vai fazer da sua vida? what you're gonna do when the novelty is gone? porque...
(não que eu saiba o que farei da minha, mas acho que ainda consigo alcançar uma certa profundidade nas coisas, ao invés de nadar apenas na superfície.)
... porque, como é possível que um robin sparrow tão adorável, tão cheio de diamantes e coisas bonitas, tão singular, possa gastar toda uma existência voando tão baixo, se satisfazendo com o que há de mais vulgar em toda a terra? eu não o culparia, se não o conhecesse. eu pensaria: il est comme un autre. mas as coisas não são assim, a não ser que eu seja louca, a não ser que eu tenha inventado tudo, mas eu juro que não inventei -- há algo tão bonito dentro de você: algo que ainda não sei definir, meus olhos não foram feitos para longa distância, mas é algo tão maior.
e vê-lo assim, atirado às coisas mais banais, é como ver uma coisa linda se tornar podre, triste, morta, em pedaços. não é possível que só eu enxergue isso. não é possível que você não tenha se dado conta. eu jamais poderia segurar suas mãos novamente, não é isso o que eu quero: i'm not your answer, eu sei que não, mas -- mas, céus, quelle douleur au coeur de vê-lo dessa forma, um inseto caminhando sobre a membrana superficial de um lago. não posso ajudá-lo, eu sei. só posso lamentar uma existência tão patética, ainda mais patética do que a minha. você é como uma ostra incapaz de formar pérolas, uma coisa estúpida e inútil. e, quanto a mim,
i just want to
i want to see the boy happy
with some hope in his pale eyes
is that too much to ask?
before die,
i have one final dream.
for my own life i don’t care anything.
(não que eu saiba o que farei da minha, mas acho que ainda consigo alcançar uma certa profundidade nas coisas, ao invés de nadar apenas na superfície.)
... porque, como é possível que um robin sparrow tão adorável, tão cheio de diamantes e coisas bonitas, tão singular, possa gastar toda uma existência voando tão baixo, se satisfazendo com o que há de mais vulgar em toda a terra? eu não o culparia, se não o conhecesse. eu pensaria: il est comme un autre. mas as coisas não são assim, a não ser que eu seja louca, a não ser que eu tenha inventado tudo, mas eu juro que não inventei -- há algo tão bonito dentro de você: algo que ainda não sei definir, meus olhos não foram feitos para longa distância, mas é algo tão maior.
e vê-lo assim, atirado às coisas mais banais, é como ver uma coisa linda se tornar podre, triste, morta, em pedaços. não é possível que só eu enxergue isso. não é possível que você não tenha se dado conta. eu jamais poderia segurar suas mãos novamente, não é isso o que eu quero: i'm not your answer, eu sei que não, mas -- mas, céus, quelle douleur au coeur de vê-lo dessa forma, um inseto caminhando sobre a membrana superficial de um lago. não posso ajudá-lo, eu sei. só posso lamentar uma existência tão patética, ainda mais patética do que a minha. você é como uma ostra incapaz de formar pérolas, uma coisa estúpida e inútil. e, quanto a mim,
i just want to
i want to see the boy happy
with some hope in his pale eyes
is that too much to ask?
before die,
i have one final dream.
for my own life i don’t care anything.
oh, robin sparrow.
qual é a pena por desistir de tudo? porque está calor demais para existir. passei a tarde toda andando pela casa e perguntando o que farei, oh, céus, o que farei? afinal, o desastre parece inevitável, e as consequências serão -- não quero nem pensar.
oh, robin sparrow, know you're the only one who can make me sing.
and, if our hands should meet again,let them let's cut them off and flee.
e ainda há o fantasma de humberto mauro cintilando sobre o quarto, pairando sobre a minha cabeça, ávido para que eu escreva sobre ele. Humberto Mauro foi o precussor do Cinema Novo, sendo a grande inspiração de Glauber Rocha -- e toma de blablablá. preciso ainda traduzir um roteiro imenso e, nesta mesma noite, sair para socializar. e todos sabemos dos meus problemas com socialização, não é mesmo, é o tipo de coisa que não funciona comigo.
passarei longe daqueles belos copos, cheios de pequenas carpas que bailam em seu conteúdo rosado, todas mau-intencionadas. evitarei com veemência qualquer contato com seres humanos desconhecidos. ficarei sentada a noite toda, suspirando como uma princesa do enfado.
céus, ser engolida por uma baleia ainda parece a melhor das opções. quando me perguntarem: onde você se vê daqui a quarenta anos? direi que me vejo felicíssima, morando em um estômago.
oh, robin sparrow, know you're the only one who can make me sing.
and, if our hands should meet again,
e ainda há o fantasma de humberto mauro cintilando sobre o quarto, pairando sobre a minha cabeça, ávido para que eu escreva sobre ele. Humberto Mauro foi o precussor do Cinema Novo, sendo a grande inspiração de Glauber Rocha -- e toma de blablablá. preciso ainda traduzir um roteiro imenso e, nesta mesma noite, sair para socializar. e todos sabemos dos meus problemas com socialização, não é mesmo, é o tipo de coisa que não funciona comigo.
passarei longe daqueles belos copos, cheios de pequenas carpas que bailam em seu conteúdo rosado, todas mau-intencionadas. evitarei com veemência qualquer contato com seres humanos desconhecidos. ficarei sentada a noite toda, suspirando como uma princesa do enfado.
céus, ser engolida por uma baleia ainda parece a melhor das opções. quando me perguntarem: onde você se vê daqui a quarenta anos? direi que me vejo felicíssima, morando em um estômago.
mercredi 4 mars 2009
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