mercredi 24 décembre 2008

pretério perfeito e tal e coisa: estou quase escrevendo fábulas de princesas russas, inteiramente cobertas de pérolas e veludo; de tigres pensativos; de crianças com terríveis deformidades baleclassicamente girando em um palco.

"você mudou um pouco", ela disse, mas não. parece que foi ontem, mas foi há tanto tempo, quase três anos -- três anos e não aprendi nada, o que fazer de uma existência tão cheia de aquiescências? porque eu nunca sou um incômodo, nunca uma imposição. eu ainda me sento na escada, nos dias de sol, e conto até quinhentos; eu ainda cronometro meu dia; aimée ainda costura cisnes no céu (mas -- pobre alma: é sempre tão em vão).

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